É um verdadeiro encanto a entrevista a Meneghetti sobre suas óperas de ontoarte, publicada na revista "Nuova Ontopsicologia" de fevereiro 1998, entrevista concedida a um ontopsicologista de Bolonha na inauguração da galeria de Ontoarte em Recanto Maestro (Brasil) no dia 8 de outubro 1997.
Não podemos não divulgar esta pérola!
Como que ninguem sabe onde fica Recanto Maestro, o senhor Meneghetti esclareceu:
Eu tenho
o tranquilo orgulho de saber que neta galeria há obras mestras.
As exposições
que eu fiz em um numero enorme de lugares do mundo
inteiro
sempre me proporcionaram felicidade, e hoje sei que a verdadeira
arte está
aonde você quer faze-la.: um grande artista a faz na sua
própria
casa. E é preciso lembrar que nos museus não se encontram
mais
obras que
prestam, aquelas importantes. Num lugar qualquer deste mundo
há
uma pequena sala que para mim é a galeria das galerias.
Isso
significa que o sumo mestre Meneghetti resolveu que era melhor não
misturar suas obras com as de artistas sem importância como Raffaello,
Cimabue, Caravaggio, Van Gogh, Tiziano, etc. que se encontram em qualquer
museu. Ele encontrou uma sala em Recanto Maestro onde mostrar ao público
suas
maravilhosas obras. Claramente, como sempre acontece nas exposições
de Meneghetti, os sequazes da ontopsicologia devem visitar a exposição
pagando a entrada e comprar as obras.
Perguntaram a Tonino que estilo eram suas obras expostas:
A técnica
das minhas pinturas é a mais avançada na área
artesanal-artística
hoje conhecida.
Há
quadros que abrem horizontes humanos, horizontes naturais,
horizontes
terrestres, horizontes extraterrestres, horizontes materiais,
horizontes
espirituais. Quando crio uma pintura eu tenho a idéia
clara e
bem definida.
Quando
abro saem muitas coisas que eu não conhecia. O que eu
abro é
maior do que eu formalizei. As vezes tenho que enfrentar uma luta
para não
deixar entrar algumas presenças em certos quadros.
Estava sentindo
falta de um quadro, o meu predileto que não está
aqui comigo.
Então tinha que faze-lo: é o celebre (sic!) quadro
de ponto
e linha,
no qual é preciso perceber a "pontoalização" do ser
em relação
à
existência. É uma harmoniosa proporção zenica.
Em geral, utilizo somente
o preto:
gosto dele pois é a cor mais completa, que guarda a luz de
todos os
outros (não era o branco que contem
todos os outros? N.d.A.).
É
difícil dominar a proporção espaço-luz. Há
somente um ponto onde
o quadro
é perfeito, não tem dois. Para o que eu sou, a minha cultura,
a minha
sabedoria, eu sei que apenas alguns mestre Zen conseguiram isso.
Mas eu
não aprendi com eles.
Como pode-se ver na foto, é verdade que Meneghetti usa a técnica de pintura mais avançada hoje conhecida. pinta com os pés!
Para concluir, Meneghetti chega ao topo quando nos revela que criou também um perfume. pois é, exatamente um perfume!
Criei um
perfume por um motivo bem simples: como todos, eu também
tenho humor
variavel, mas em alguns momentos minhas emoções
perfumam
(leiam: fedem) e não gosto que as outras pessoas possam
perceber
aqueles cheiros, porque são transparências da minha alma.
Assim consegui
criar um perfume que consiga esconder todos os outros.
Esta emanação
de cheiro semântico (sic!) é um acontecimento bastante
comum em
alguns humanos, não é nada surpreendente. Se por exemplo
você
tem uma fêmea de papagaio que gosta de você, aquele ave começa
fazer
uns redondos [sic], uns frêmitos com as penas e logo depois
emanará
um perfume particular, macio. Ainda, seja o homem seja a
mulher,
quando têm tesão. Recentemente, criei um novo perfume.
É
feito com uísque, tabaco, charuto, muitas outras essências
e também
uma
erva muito boa para o fígado.
Prezados leitores, se desejam ocultar seu tesão, o não estão a fim de namorar com um papagaio, devem guardar em casa um frasco deste precioso perfume meneghettiano (mas será preciso gastar um bom dinheiro, claro!). E não tem importância se os outros fugirão porque fedem de charuto, uísque e tabaco (misturados com a erva contra a cirrose hepática), o que importa é que ninguém possa ler a vossa alma transparente!